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Como funciona o novo Minha Casa, Minha Vida para quem ganha até R$ 8 mil?

O programa Minha Casa, Minha Vida será relançado, e com mudanças visadas pelo governo Lula. O programa habitacional, que tinha objetivo de financiar a construção de moradias para famílias de baixa renda, sofreu mudanças na gestão Bolsonaro, mas será relançado de novo em 2023 com a volta do seu nome original.

Mudanças no Minha Casa, Minha Vida

Foto: Ricardo Stuckert/Agência Brasil

Primeiramente, nas novas regras anunciadas, o programa irá priorizar famílias que moram em áreas urbanas que recebem a renda bruta de até R$8.000 reais por mês.

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Além disso, foi anunciado o retorno da Faixa 1 — que atendia famílias com renda mensal abaixo de dois salários mínimos. Agora, o programa será voltado para famílias com renda bruta mensal de até R$2.640.

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O projeto apresentado permite observar que terá 3 faixas de renda para áreas urbanas e 3 em áreas rurais. Confira as faixas:

Em primeiro lugar, as Áreas Urbanas

  • Faixa 1: Renda bruta mensal familiar de até R$ 2.640
  • Faixa 2: Renda bruta mensal familiar de R$ 2.640,01 até R$ 4.400
  • Faixa 3: Renda bruta mensal familiar de R$ 4.400,01 até R$ 8 mil

Em segundo lugar, as Áreas Rurais

  • Faixa 1: Renda bruta anual familiar de até R$ 31.680
  • Faixa 2: Renda bruta anual familiar de R$ 31.680,01 até R$ 52.800
  • Faixa 3: Renda bruta anual familiar de R$ 52.800,01 até R$ 96 mil

O subsidio — valor liberado pelo governo para famílias de baixa renda conseguirem financiar uma casa — na Faixa 1 varia de 85% a 95%.

Leia também: Cientistas descobrem novo exoplaneta que pode ser habitável

Famílias priorizadas no programa

  • Famílias com mulheres como principal responsável
  • Famílias com idosos, crianças, adolescentes e pessoas com deficiências
  • Famílias em situações de risco e vulnerabilidade
  • Famílias em situação de emergência
  • Famílias em situação de rua
  • Famílias envolvidas em deslocamento involuntário causado por obras públicas federais

Por fim,  a intenção do governo é contratar 2 milhões de obras até 2026.  (Crédito: UOL)

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