Com a taxa Selic a 13,75%, a pergunta que não cala é até quando teremos a taxa básica nesse patamar? Você sabia que o nosso país tem o maior índice de juros reais do mundo?
Neste artigo, você vai entender o conceito de juros reais, o porquê de os juros terem subido e o que motiva permanecerem assim. Acompanhe a leitura e confira!
Afinal, o que são juros reais?
Basicamente, os juros reais dizem respeito à taxa nominal descontada da inflação. No campo dos investimentos, por exemplo, é o que define o seu retorno de fato.
Os altos índices têm sido pivô de muitas críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele afirma que a taxa assim impossibilita o acesso ao crédito.
O aumento da taxa de juros impacta negativamente tanto as pessoas físicas quanto as empresas, tornando o crédito mais caro. Isso resulta na redução do crescimento econômico.
Além disso, as altas taxas de juros afetam os cofres públicos. Como a dívida do governo é indexada à Selic, o país acaba pagando juros excessivos em comparação a outras nações.
Para calcular os juros reais é muito simples, basta utilizar a fórmula abaixo:
juros reais = (1+juros nominal)/(1+inflação)-1
Por que os juros estão altos no Brasil?
De acordo com o levantamento periódico mais recente da Infinity Asset Management, o top 10 dos países com as maiores taxas básicas de juros reais é:
- Brasil: 7,38%
- México: 5,53%
- Chile: 4,71%
- Colômbia: 3,04%
- Hong Kong: 2,35%
- Indonésia: 2,34%
- Filipinas: 2,24%
- Israel: 1,44%
- África do Sul: 1,37%
- Índia: 1,28%
Em março de 2021, após seis meses de estagnação em 2%, a taxa Selic voltou a subir à medida que o governo tentava estimular a economia.
Como o resultado da inflação estava cada vez mais alto, o Banco Central do Brasil optou por aumentar a taxa de juros, que se mantém em 13,75% desde agosto de 2022.
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Por que os juros permanecem assim apesar da inflação cair?
A manutenção da taxa de juros em níveis elevados no Brasil se deve a uma série de fatores, tanto locais quanto internacionais.
Entre eles, destacam-se a tendência de alta de juros em economias desenvolvidas, a volatilidade do câmbio e a inflação ainda acima do teto da meta.
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